Aah... Amor! É uma sensação maravilhosa, que Luís Vaz de Camões descreveu assim:
"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?"
O meu humilde amigo David preferiu um vocabulário bem mais rudimentar, explicando tudo de uma maneira que toda a gente entende:
"O amor não passa de ligações quimicas no cérebro que nos "drogam" da forma natural, e que há-de ser uma parte da vida do ser humano até irmos todos com os porcos quando o Sol explodir. Se há quem tenha a sorte de encontrar um parceiro que lhe proporcione uma dose de "droga" ao longo de muitos anos e preferir chamar-lhe "Amor", por mim, tudo bem."
Se querem a minha opinião, o David foi muito mais explicito e realista que o Camões, tendo sido por isso mais bem sucedido na sua tentativa de explicar e definir o amor.
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