quarta-feira, 12 de maio de 2010

Ui! Cala-te, boca!

Podemos confiar em alguém? Francamente: podemos?
Podemos, quando as nossas palavras andam de boca em boca por aí? Quando os nossos amigos são mais amigos de outra pessoa?

Não! É claro que não! Se às vezes nos traímos a nós próprios, que fará o nosso amigo!

Porque os sentimentos são frágeis e efémeros, e as nossas certezas não valem nada, temos de desconfiar de toda a gente: até do nosso amigo; mesmo do nosso amor.

Somos todos maus. Nem que seja só um bocadinho de nada, mas somos. Às vezes não sabemos bem porquê, ou para quê, mas somos, pronto. Lá no fundo, devemos gostar.
Se ao menos fossemos a única pessoa má no mundo!...
Mas não somos: por isso, o melhor é termos os olhos bem abertos, os ouvidos à escuta e a boca caladinha!

domingo, 2 de maio de 2010

Corre por aí algures uma alegria,
Eu sei, porque a encontrei um dia:
Não tem dono nem juízo,
Não ama e não teme.
Seus sentimentos são como um trovão,
Luminosos, arrebatadores e fogazes,
Cheios de euforia e de paixão!
E nunca se cansa,
Nunca se aborrece,
Em cada passo demora um instante só,
sem sequer se lembrar de olhar para trás!